Iniciada em janeiro, a Campanha de Sustentabilidade, criada pelo Colégio Notarial do Brasil – Seção Paraná (CNB/PR), prioriza e busca levar aos notários e notárias paranaenses dicas para introduzir ações sustentáveis e gestão ambiental nos cartórios de notas do estado. Os materiais explicativos produzidos pelo Colégio podem ser baixados aqui. “É nosso dever e obrigação tentar reduzir ao máximo os impactos ambientais que produzimos”, afirma Daniel Driessen Junior, presidente do CNB/PR.
A iniciativa está alinhada com as propostas feitas pela Corregedoria de Justiça do Estado do Paraná, por meio do Despacho nº 8333818 – GC, para implementação de diretrizes e ações voltadas à sustentabilidade e à gestão ambiental correta nas serventias extrajudiciais.
A proposta feita pela CGJ-PR busca ir de acordo com a Resolução nº 201, além de ir de encontro ao Provimento n° 85 do CNJ que dispõe sobre a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, das Nações Unidas, tanto pelas Corregedorias do Poder Judiciário, como pelos Serviços Extrajudiciais.
A Corregedoria também encontra respaldo “nas disposições do Conselho Nacional de Justiça que, embora voltadas ao Foro Judicial, aplicam-se por analogia, em virtude do caráter público do serviço prestado”.
Confira abaixo a íntegra com o presidente do CNB/PR.
CNB/PR – Buscando estar alinhado com a Agenda 2030 e com a Corregedoria-Geral de Justiça, o CNB/PR desenvolveu uma campanha para os notários e notárias paranaenses adquirirem práticas sustentáveis nos cartórios. Como presidente do Colégio, qual a importância de iniciativas como essa?
Daniel Driessen Junior – É de suma importância, sem dúvidas. A modernização que o tabelionato de notas passa pelos atos eletrônicos, que o Colégio tanto apoia e incentiva, mas passa também por uma postura sustentável dos seus associados. É nosso dever e obrigação tentar ao reduzir ao máximo os impactos ambientais que produzimos.
CNB/PR – A sustentabilidade tem sido um assunto frequente nos últimos anos e, muito embora a sociedade tenha evoluído, ainda é necessário caminharmos mais para aplicar os conceitos da sustentabilidade em vários aspectos de nossas vidas, incluindo no meio do trabalho. Como enxerga o papel dos tabelionatos para essa mudança cultural?
Daniel Driessen Junior – Enxergo como um dever de dar o exemplo. Cartório sempre foi sinônimo de papel, de documentos físicos e queremos mudar essa imagem e mostrar que o notário brasileiro é uma fonte de modernidade. Recentemente atingimos 100% dos atos digitais, ou seja, todo e qualquer ato que você faça em um Tabelionato de Notas tem o seu correspondente digital. É marco e avanço relevante que não se encontra em qualquer outro país que adote o sistema do notariado latino.
CNB/PR – A campanha do CNB/PR propõe diversas práticas sustentáveis para serem implementadas nos tabelionatos. Quais são as expectativas da diretoria em relação aos resultados?
Daniel Driessen Junior – A expectativa é a melhor possível. O notariado paranaense sempre se mostrou disposto a cooperar com as novidades da categoria. Temos um número relevante e um percentual grande de atos digitais. Acredito que as demais medidas de sustentabilidade serão bem recebidas pelos associados.
CNB/PR – Na sua opinião, qual a importância de trazermos o tema de gestão ambiental para os cartórios paranaenses?
Daniel Driessen Junior – É um tema que tem que ser debatido com frequência. Correta a postura da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná e do CNJ quando instiga e propões para as associações fomentarem esse debate. Quanto mais falarmos disso, mais vamos aplicar essas condutas sustentáveis na prática.
Fonte: Assessoria de Comunicação – CNB/PR
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