Pensão por morte pode ser paga por toda vida no INSS? Resposta: Sim, é possível que o cônjuge ou companheiro receba a pensão pela vida toda, mas a duração do recebimento da pensão por morte varia conforme a idade e o tipo do beneficiário, explica a advogada especializada em Direito Previdenciário Marta Gueller.
Para que a pensão seja paga durante toda a vida, é preciso que o cônjuge ou companheiro tenha acima de 44 anos de idade na data da morte do segurado.
Além disso, é preciso preencher alguns requisitos:
A morte do segurado deve ter ocorrido:
A duração da pensão vai variar de acordo com a idade de quem vai receber a pensão, conforme a tabela a seguir.
Idade do dependente x duração do benefício
A duração do benefício da pensão vai variar de acordo com a idade que o cônjuge/companheiro/separado que recebe pensão alimentícia tinha na data que ocorreu a morte do segurado:
Menos de 21 anos: duração máxima do benefício de 3 anos
Entre 21 e 26 anos: duração máxima do benefício de 6 anos
Entre 27 e 29 anos: duração máxima do benefício de 10 anos
Entre 30 e 40 anos: duração máxima do benefício de 15 anos
Entre 41 e 43 anos: duração máxima do benefício de 20 anos
Acima de 44 anos: durante toda a vida
Pensão pode ser paga por apenas 4 meses
No caso do cônjuge, companheiro, ou cônjuge divorciado ou separado que recebe pensão alimentícia, a pensão vitalícia só será paga por quatro meses se a morte do segurado ocorrer:
E se o cônjuge for inválido ou tiver alguma deficiência?
A pensão também pode ser paga durante toda a vida se o cônjuge ou companheiro for inválido ou tiver alguma deficiência.
Segundo o INSS, nesses casos, o benefício é devido enquanto durar a deficiência ou invalidez, o que pode se prolongar pela vida toda.
Filhos também podem receber pensão vitalícia?
Para os filhos, as regras são diferentes. Nesse caso, eles recebem pensão até completar 21 anos, ou pelo tempo que durar a deficiência ou invalidez. Fonte R7
Fonte: Portal Mix Vale
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