Quando começamos a falar sobre divisão então, logo estamos falando sobre problemas
De todas as leituras que frequentemente faço sobre “holding familiar” e “sucessão familiar”, uma expressão que ganhou minha atenção, dizia: “A agricultura não é um esporte para um único jogador!”. Uma forma didática e metafórica bem ilustrativa para exemplificar a importância do planejamento sucessório.
Na agricultura, por exemplo, para cultivar com sucesso, precisamos mudar da mentalidade “Eu” para “Nós” e aprender a jogar e compartilhar juntos como uma equipe.
Quando começamos a falar sobre divisão então, logo estamos falando sobre problemas de herança de famílias, muitas vezes de rixas pela ausência do planejamento de transição. Na realidade, precisamos aprender a compartilhar e também a organizar.
A sapiência do Direito preventivo se faz cada vez mais presente, justamente por antecipar um problema jurídico. O planejamento sucessório é essencial para evitar estresse aos beneficiários, o delinear profissional torna o processo mais transparente e permite que futuramente os herdeiros recebam sua parte de forma legal, exata e sem complicações.
Uma boa sugestão de leitura é o livro “Arquitetura do planejamento sucessório” um denso estudo sobre o tema e das ferramentas jurídicas hábeis a se construir uma sucessão causa mortis conforme a vontade do autor da herança e das necessidades específicas do caso concreto, exprime um real arquitetar pelo operador do Direito.
Quando começamos a falar sobre divisão então, logo estamos falando sobre problemas de herança de famílias
Um dos métodos em ascensão, constitui na criação de uma holding familiar como forma de gestão eficaz e perpetuação patrimonial.
Estratégia importante para ordenar o patrimônio de uma família ou até mesmo para otimizar a estruturação corporativa de uma empresa ou de um grupo de empresas, a holding oportuniza uma transmissão tranquila e segura da administração de uma outra geração.
Dentre as vantagens da holding é que ela pode ser utilizada no planejamento sucessório, facilitando a partilha dos bens.
Com ela, o patrimônio passa a ser administrado por uma sociedade, constituída pelos membros da família, e todas as decisões relativas a esse patrimônio são adotadas na forma de deliberações sociais, com a participação da pluralidade dos sócios.
Preservar o patrimônio exige estratégia e profissionalismo, portanto, o conselho é sempre planejar e antecipar possíveis problemas.
Uma boa administração previne conflitos e resguarda o poder econômico da família.
Fonte: Mídia News
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