A disputa por bens deixados por aqueles que não estão mais vivos é algo muito comum no Brasil. Todo mundo conhece ou tem na família um grupo de pessoas que se acha no direito de tomar posse, do jeito que bem entender, da herança deixada pelos pais, pelos avós ou, até mesmo, pelos tios etc.
Pelo fato de a morte ainda ser considerada um assunto não agradável para ser tratado, quando esse momento chega, traz com ele as dúvidas e conflitos sobre o que o falecido construiu ao longo da vida.
Diante desse cenário tão comum, o planejamento sucessório se faz cada dia mais necessário e eficaz para que a morte de alguém, algo inevitável, deixe apenas saudades e não brigas familiares.
Para entender melhor sobre esse tema, continue com a leitura deste artigo e entenda como o planejamento sucessório pode contribuir para a harmonia da família.
O que é planejamento sucessório?
É a forma que alguém pode adotar para que, após a sua morte, o seu patrimônio seja transferido para outras pessoas. Essa é uma maneira de permitir a quem acumulou bens dividi-lo da maneira que achar mais justa para filhos, netos, sobrinhos, cônjuges ou terceiros.
Com o planejamento sucessório é possível também que parte do que foi construído seja doado aos herdeiros enquanto o proprietário ainda está vivo.
Como é o feito o planejamento sucessório?
Por ser um instrumento jurídico, aqueles que optam por fazer esse planejamento devem procurar um advogado para que ele faça uma análise e determine qual o melhor tipo de planejamento sucessório para o patrimônio e para os herdeiros.
Quais são os tipos de planejamento?
Neste tópico, apresentaremos os tipos mais comuns de planejamento sucessório. Ressaltamos que a escolha deve ser feita com um especialista:
É importante destacar que no testamento, caso exista herdeiros necessários (pais, filhos, cônjuges etc.), obrigatoriamente, 50% dos bens são destinados a eles. Logo, os outros 50% estão livres para que sejam doados da maneira que o proprietário dos bens julgar melhor.
Planejamento sucessório é para todo mundo?
Muitas pessoas acreditam que a partilha de bens é algo restrito às famílias que possuem inúmeras casas, joias, carros etc., mas não. O planejamento sucessório deve ser pensado por todos aqueles que possuem qualquer tipo e qualquer quantidade de bem e que vai deixá-lo para os seus filhos, cônjuge, sobrinhos etc.
A adoção de um planejamento de divisão dos bens é garantir que o desejo de quem construiu e conquistou propriedades de valor seja cumprido após a sua morte. Isso inclui deixar a família estruturada e equilibrada para que conflitos não sejam criados.
Agora que você já sabe como o planejamento sucessório pode ajudar a manter famílias estáveis, se você conhece alguém que pode se interessar por esse assunto, compartilhe este texto!
Caso você tenha alguma dúvida, entre em contato conosco que tentaremos ajudá-lo! Se gostou, compartilhe nas suas redes sociais e não deixe de acompanhar o blog, o próximo texto será sobre pensão alimentícia, um guia completo e com uma linguagem simplificada sobre o assunto.
Fonte: Jornal Contábil
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