A palestra “A importância do gerenciamento financeiro da Atividade Extrajudicial” abriu os trabalhos do segundo dia do XXII Congresso da AnoregBR e I da AnoregPR, realizado pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg/PR) e Academia Paranaense de Direito Notarial e Registral, na manhã desta sexta-feira (18/11), no Castelo do Batel, em Curitiba.
Realizada pela empresa patrocinadora do evento, XP Investimentos, a palestra foi liderada pelo doutor em economia pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA-USP) e economista chefe da XP Asset, Fernando Genta. Acompanhando o painel, estava presente Leonardo Capolete, economista e Banker da XP.
Iniciando a palestra passando um contexto sobre a economia brasileira e mundial, o economista chefe da XP trouxe uma ideia do que o país deve esperar da economia em 2023 com um novo mandato presidencial. “É importante termos em mente que em todo novo governo temos uma nova Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que afeta toda a economia de uma nação”, disse. “Atualmente, os indicadores que dizem se a economia brasileira vai crescer ou vai cair, está para baixo, essa estimativa também se aplica para o cenário mundial. Estamos vivenciando uma chance de passar por uma recessão muito grande quando falamos do Brasil e do mundo”.
O economista também falou o que se deve esperar sobre os ativos no Brasil. “Para a bolsa, é um quadro difícil. O cenário para 2023 indica que as taxas de mercado subirão, o que provavelmente vai resultar em juros altos para o próximo ano. A bolsa deve passar por um momento bastante desafiador”, explicou. “Em relação ao real, dado ao cenário do dólar estar forte e em alta, a tendência é que nossa moeda também passe por um momento desafiador”, finalizou.
Entrando no tema do painel, Leonardo Capolete apresentou brevemente o projeto que a XP Investimentos possui para melhorar o gerenciamento financeiro das serventias extrajudiciais. “Para preparar um plano que melhor atenta a classe dos cartórios, tive reuniões com diversos banqueiros para entender o mercado e entregar o melhor serviço e o melhor produto para os senhores notários e registradores. Além disso, procurei conhecer serventias e titulares para elaborar um material completo que supra as necessidades dos titulares”, contou.
Um dos principais gargalos que o economista identificou no financeiro dos cartórios é a folha de pagamento de 13º dos funcionários, tendo em vista os diversos gastos que um cartório tem ao longo do ano. “Em nossas pesquisas, identificamos que a folha de pagamento do 13º está entre as principais dificuldades das serventias, visto os variados gastos que um cartório tem ao longo do ano, independente do tamanho da serventia”, disse.
Contudo, segundo o economista, a maior demanda da XP, que representa a maior carência nos cartórios, é a questão dos passivos. “O mais importante na entrega de serviços da XP, que percebemos que seja a maior carência que os cartórios extrajudiciais possuem hoje, é a área de proteção. Hoje, o passivo recai totalmente em cima do titular da serventia, na falta do titular o passivo acaba recaindo na família do registrador ou tabelião, o que pode acabar gerando grande insegurança. Nós possuímos ferramentas capazes de contornar esse passivo a fim de proteger a família do titular, o que é possível definindo um plano de acordo com a situação de cada titular”, explicou.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Anoreg/PR e Anoreg/BR
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